Em dia, horas, minutos e até segundos... me pego em um momento de queda de valores, aonde talvez não se importe tanto assim se alguém irá morrer ou viver, ás vezes não peso sentimentos entre pessoas, como se elas ou os sentimentos realmente não existissem... será que o amor existe? Já me questionei sobre isso, milhares de vezes, e não cheguei a nenhuma conclusão, talvez não seja capaz de distinguir gostar de amar, um relacionamento sério ou apenas mais uma pessoa na sua vida... ninguém é capaz de distinguir isso, por isso tentamos, até encontrar o que chamamos de amor verdadeiro, eu defino como conformismo... no fundo, todos já amamos uma pessoa de verdade, e apenas estamos tentando esquecer isso fingindo que ainda podemos amar novamente... nos conformamos com a pessoa que está ao nosso lado, porquê, ao nosso ver, ela é perfeita!
Mas quem disse que o amor existe justamente porquê achamos a pessoa perfeita para nós? Talvez reciprocidade nunca irá existir em um sentimento como esse. E assim nos enterramos, nos jogamos em nosso inferno pessoal, sem chances de fugir de qualquer peça que o destino está disposto a nos jogar... e são nesses infinitos momentos de melancolia que percebemos o quanto o pensamento próprio é importante. Nosso achismo é relevante, nunca é pesado por nós, pois estamos sempre certos, do nosso jeito de pensar... E assim uso o "nosso" como uma maneira de mostrar uma auto ajuda, mas volto á minha monotonia de sempre, meu jeito chato de falar de quem amo... porquê sempre volto ao meu passado? Quero que ele seja presente em minhas palavras.
E é assim, nessa linha ténue entre eu e você, o querer e não querer, amar e não amar, me jogo de um precipício sem fim, aonde nunca encontrarei você, que está subindo um degrau a cada dia, para perto de seu amor, que não sou eu, nunca será! E eu grito de saudade, com apenas fontes grandes e pontos de exclamações, pois minha voz ainda fala sorrindo, como se não quisesse chorar... por esse cemitério de boas intenções, onde não penso por mim mesmo, e levo cada frase de músicas minhas ou não ao extremo de meus pensamentos, talvez elas nunca sejam capazes de mudar todo o meu jeito de pensar... que é tão infinito e intenso que nem eu mesmo sei aonde termina. Posso dar apenas duas certezas em minha vida, que talvez não seja tão completa... Eu já amei, e vi que não é tão bom assim, pois ou as pessoas morrem e tu não pode fazer nada para impedir, ou elas não te amam da mesma maneira que tu a ama... E eu vou morrer, espero que não sozinho, pois tenho amigos que são anjos para mim, tão pecadores quanto... fora meu ateísmo inconfundível.
E assim espero morrer, sem medo de falar o que penso e sempre pensei, apenas queria morrer longe do amor... para ele não me magoar novamente. Pois é justamente nessa linha entre o querer e amar, que confundimos as pessoas e nossas idealizações delas, para no fim, percebermos algo que devíamos ter notado há tempos.... A GENTE MORRE SOZINHO.
Ao som de:
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