Talvez eu realmente me importe, sempre, absolutamente sempre quando vejo você se afastar de maneira tão próxima... não posso fazer nada além de ficar triste ou socar as paredes, pois você me fez assim, me fez apaixonar-me por você, eu só queria te xingar e odiar todos que estiveram com você nesse tempo todo, mas porquê? Você não tem culpa de eu te amar, eu só preciso acabar logo com tudo isso, eu não nasci para amar e talvez nem para viver.
Pois a cada dia que passa não faz sentido continuar aqui, observando as pessoas sendo felizes e tomando decisões certas, e eu tenho ódio delas sem motivos, talvez porquê eu nunca chegarei aos pés das pessoas que vivem nesse lugar, eu não mereço o que tenho, pois chega um momento que acabo não dando valor algum a nada disso, por sua causa? Não, por causa do amor que sinto por você... Só queria me tu me abraçasse e dissesse que eu poderia ser feliz desta vez.
Mas acaba que no final da noite estou só, apenas eu e meus remédios que não funcionam, meus cortes que não doem, e minha morte que não chega... Eu preciso fugir desse mundo de alguma maneira, não me importa como, só importa quando eu ficar longe de tudo, não aguento mais que me olhem no rosto, preciso me esconder de alguma maneira, para poder morrer em paz... Não estou bem, e tudo por culpa desse meu maldito coração sem razão, esse meu maldito corpo mutilado pela solidão, esse meu maldito amor que sinto pela única garota que consegue fazer meu coração doer de uma maneira que nem a morte estaria aqui para fazê-la parar... Isso só acaba com um de nós morto, mas você está feliz sem mim... Que ironia, não? Os remédios não me mataram.
0 comentários:
Postar um comentário