Mandei flores para você,
que roubei do teu jardim.
Pensando tanto em te ter,
não pensei nem em mim.
Se tudo que faço é pra você,
onde está o eu nessa história.
Faço tudo pra você ver,
mas você nem sequer está em minha memória.
Memória esquecida...
Passado distante.
No verso saída,
joguei em uma instante.
E nesse instante, que perdi-me,
pensando que era o certo.
Mas o certo seria dizer,
que o certo seria esquecer.
Você... nós... nosso.
Nada que lembre você.
Nada que me faça morrer,
chorar já não quero temer.
Mas que se dane o amor,
pelo menos o meu que era seu.
Pois este apenas trouxe a dor,
de ver que você me esqueceu.
Me vingarei silenciosamente,
das mágoas que o amor me causaste.
Pois delas criou-se a semente,
da vida que eu mesmo criaste.
Hoje vivo, penso, não choro mais.
Sorrio ao ver as pessoas.
Que na vida me trouxeram paz,
pessoas boas.
Amigos... anjos...
Loucos e normais.
Assim fugi de você,
e espero voltar...
Nunca mais.
Ao som de:
Radiohead
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