Talvez ele exista, ou talvez não. Talvez seja algo inventado por uma pessoa com problemas cardíacos, ou talvez não. Para mim, ele é aquilo que não sei o que é, mas mesmo assim por pirraça ouso sentir. E ele é lindo, mas pode te levar para a morte se for capaz de amar sem pesar as consequencias. É aquele que te faz ir ás nuvens, e não querer voltar nunca, pois é tão bom sentir o tal. Talvez poucas pessoas sejam capazes de amar, talvez todas.
O que sei, é que pude sair de meu chão, voar sem precisar de asas. Da primeira, eu sentí o mais tolo dos amores, tão ingenuo e real, aqueles de criança, pois eu era uma, mas tive de me despedir dele para embarcar em uma viagem para um lugar desconhecido e frio, e assim não pude sentí-lo ao máximo. Da segunda, eu percebi da maneira mais triste que ele existia, e assim sofri por anos, imaginei e reinventei imagens superfulas, e chorei mais do que sorri, até acordar da maneira mais perturbadora possível.
Talvez tenha sobrevivido á eles, ou talvez tenha morrido há tempos, só sei que daria tudo para sentir tudo aquilo novamente. A mão suada, a vergonha sobrexposta, a fantasia amargurada e feliz, o olhar distante e o sorriso que vem do nada, as pernas bambas e a vida completa, a vontade de abraçar, e nunca mais soltar, de beijar como se o mundo fosse acabar, tudo isso em um intervalo de milésimos de segundos.
Isso está além do que tudo quanto é sentimento fútil existente, pois é algo puro e verdadeiro, talvez não recíproco, mas variado de todas as formas. Se sentes esse tal do amor, não o disperdiça com outras pessoas, pois você não faz idéia do que daria para sentir isso novamente, do quanto queria sentir meu coração bater daquela maneira estranha ao ver alguém, e mais estranha ainda ao gaguejar enquanto fala á ela o que sente, por favor, não sejam iguais a mim, NUNCA!
Ao som de:
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