Queria poder finjir o tempo todo, e continuar com meu exageramento simultâneo, pois nada me faz sentir melhor do que parar de ser eu mesmo. Não quero ser algo a que todos se espelhem, nem quero ter amizades por escolha própria, prefiro amigos que não escolhi ter, mas que são os que nessecito para viver, do que ter amigos escolhidos, mas que não me não me fazem diferença em minha miserável vida.
Nenhuma música alheia me faz efeito, apenas as minhas, que se passam em minha cabeça e corroem meu sangue, como um pequeno diário de pensamentos sobrexpostos. E assim não disfarço mais, pois está lá, para todos saberem quem sou, assim como aqui, agora, sentado sem fazer nada. Pois o nada me dá sensação de quietude, mesmo com o barulho que me transmite por todos os lados.
E gratifico-me do prazer que sinto ao me machucar, e não faço para me glorificar por ter coragem. Pois se faço isso, é porquê não tenho a mínima coragem de enfrentar meus próprios demônios do passado. E continuarei, mas não necessito de divulgação do que faço, minha vida é um simples livro aberto e empueirado pelo tempo, mas que é lido e relido por muitos que querem realmente me conhecer.
E me escondo em meus versos, com o medo da lingua soltar mais uma frase absurda e verdadeira, e ninguém acredita em minhas falsas verdades. Novidade é saber que posso me surpreender ainda com a vida, mesmo com a monotonia diária em que vivo, ainda tenho momentos que não esperava, sejam eles decepções ou modificações constantes de humor. Mas não posso me decepcionar mais, não há mais nada que posso esperar de ruim em minha existência.
Mas sei que tudo pode piorar, ou melhorar, mas já não espero coisas boas também, apenas espero que tudo continue normal e quieto, com a eterna repetição de sorrisos desesperados e surpresas inesperadas que clamam por atenção minha, mas elas não me surpreendem mais. Já estou no meu ápice de pensamentos, neste momento em que deixei de pensar e vi esse mundo, mas continua o mesmo de sempre, nem sei o porquê de estar aqui, e não sei mais o que é meu e o que não é.
Perdi o controle de minha cabeça, e falo coisas que não imaginara falar mais, sou meus dois lados agora, o antigo, e o menos antigo, e esse novo eu é estranho, e não merece nada, mas ao mesmo tempo merece. Mas estou perdendo o meu lado bom, se é que um dia tive um, pois nem faço a minima idéia do que havia de bom em mim, se eram meus porres de bebidas, ou meus porres de catolicismo. Mas não tenho nenhum de ambos, mesmo assim prefiro beber do que voltar a acreditar em algo, sem crer realmente, pois esperem que eu seja alguém pior a cada dia, e quem quiser aceitar isso, que seja meu amigo até os meus últimos dias.
Só não tente me mudar, nem me dê conselhos que sabe que não irei seguir, pois faço o que quiser de meu corpo, e tenho certeza de que ele não está mais destruido do que minha alma. Então não se preocupe comigo e viva sua vida. Pois sempre serei essa "metamorfose ambulante", que muda a cada instante de opnião e nunca aceita algo que não está certo, mas prefere ficar quieto aos bons mals comportamentos. Ainda assim me comporto de maneira pouco compreensível e idiota, talvez eu seja apenas isso, um idiota. Um poeta idiota.
Ao som de:
Emergency - ParamoreParty Poison - My Chemical Romance
O Último Inverno de Nossas Vidas - Gloria
Hevo84 - Minha Vida é Você
Me Tira Daqui - Gloria
Riot Girl - Good Charlotte
Let Me Go - Good Charlotte
Should've Said No - Taylor Swift
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