Para Todo o Sempre Eu


  Talvez eu tenha mudado, como um ser humano geneticamente irreparável que sou... Herdei os erros, os acertos, a maneira  de falar e de agir. Herdei os sorrisos de quem amo, e quem não amo, não sei se estes importam. Na verdade não faço ideia se esse sorriso é meu. Não me sinto mais tão eu quanto me sentia há um tempo atrás. Me disseram que não se pode ter certezas... Mas eu tenho certeza de muitas coisas que ocorreram em minha vida, principalmente esse ano. Consequentemente deixam-me uma lembrança vaga de tralhas que deixei jogadas, coisas que deixei para trás, seguindo em frente... Para todo o sempre eu.

  E é algo simplesmente incrível, não haver para o que voltar, ou para onde realmente ir... É fascinante não saber o que encontrar daqui para frente, e nem fazer tanta questão de tentar. Nós, como seres humanos falhos, vimos em apenas um denominador comum de nossa espécie um recomeço. Pois eu não vejo tanto assim, o que eu vejo? Eu vejo um sorriso, eu vejo uma conversa, vejo um lugar, um beijo e um olhar. Eu vejo tanto em tão pouco tempo... Mesmo que não me sinta mais tão só. Não me leve a mal, mas não faço questão de querer ter alguém, repetindo as mesmas falhas incumbidas à simples bípedes. Nós somos apenas uma faísca desse grande Universo.

  O pouco do remédio que tomo, aquele que me bota um sorriso na cara e me abre portas, onde encontro um garoto de 13 anos, com uma imaginação tão branda, estando agora, aos 18, com um Universo dentro de si. Talvez eu pense até demais, mas é por pensar demais que acabo me focando menos às tristezas, às lágrimas... Ao triste fim que o meu eu verdadeiro teve, apenas por não suportar viver para os outros. Bem, eu não preciso mais de tanto, o pouco que tenho é muito ao meu ver. Eu sempre terei alguém com quem possa compartilhar o meu Universo.

 Ao som de:
Back To December - Taylor Swift
Miss Atomic Bomb - The Killers
Love Story - Taylor Swift

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